quarta-feira, 23 de maio de 2007

Tu não sabes.. (4 de Abril de 2006)

Tu não sabes de nada... Tu não imaginas nem sonhas o que estás a fazer comigo, a influencia que inconscientemente tens sobre mim... Aquilo que me fazes sentir e como me fazes sentir... A amargura toma conta de meus pensamentos... A solidão acompanha-me neste momento que vai ter começo e não vai ter fim, que se prolonga a cada minuto que penso em ti... Mas tu não te apercebes o que sinto... Estás tão perto fisicamente que quase consigo tocar-te... Mas, os teus sentimentos estão tão longe que mesmo que conseguisse toca-los nunca irias senti-lo, e pensarias que era uma breve brisa que passou... Sinto que o melhor a fazer é desprezar-te, mas não consigo... Desprezar-te com o mesmo desprezo que tiveste por mim em muitos momentos... Tudo não passou de momentos... E se doeu, doeu... E os teus braços nunca tiveram lá quando precisava deles... E o teu ombro só ficou molhado na hora de uma despedida... E no inicio atingias a perfeição, e agora em breves instantes penso que sim inconscientemente, mas conscientemente não... E é a inércia que me leva à exaustão... E agora, desejo esquecer-te mais do que nunca, para aliviar minha dor... E eu durante meses tinha pensado que já não fazias parte dos meus pensamentos... Mas, na verdade tu fazes parte dos meus pensamentos diariamente... E eu não quero... Só quero libertar-me mas não sei como, só quero que me deixes, uma vez que sei que nunca ficarás comigo... Uma vez que nunca estarás do meu lado quando percisar doutro abraço... Uma vez que não consigo ser para ti quem és para mim, uma vez que... Uma vez que tudo quase desfaz, uma vez que as lásgrimas tapam os sorrisos em manto espesso, uma vez que um sorriso se perde... Uma vez que nada de completa... Uma vez que eu fico sem saber de nada mas irei dar um jeito e farei de tudo pra te arrancar do meu peito... Só que vai doer... E no fim... No fim... Quando já não existir mais dor, quando a tempestade passar e se passar, eu irei sorrir e chamarte-ei, meu amigo que roubou meu coração... E contarte-ei a minha história... E aí talvez chores comigo... *

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