Muitas são as rotas que traçamos ao raiar do dia. Longo é o nosso destino. Grandiosas ou minuciosas são as pessoas que se nos apresentam e que constróem o mundo connosco. Somos pedaços de histórias, somos mapas incompletos, somos caminhos ocultos prontos a ser descobertos. Somos aquilo que somos, que muitas vezes não queremos ser, mas somos. Somos como somos porque temos de o ser, porque o queremos ser. Não temos de ter medo de o ser, nem vergonha de o ser. Somos mais que muitas pessoas, temos valor e personalidade. Tememos e somos temidos. Temos coragem e cobardia perante os obstáculos, mas temos de, acima de tudo, ter carácter... Carácter que nos leva a enfrentar a vida, as pessoas, os obstáculos, as situações, os problemas... Não temos sempre de fugir. Não podemos sempre fugir! Não devíamos sempre fugir de tudo e de todos!
Somos livres de escolhas e de ideias. Somos livres de sentimentos. (Seremos?!) Não, não somos livres de sentimentos. Não escolhemos gostar ou odiar esta ou aquela pessoa... Infelizmente não temos esse dom, essa proeza! (Quem me dera tê-la!) Só podemos chorar tudo o que há a chorar e depois reconstruir a escadaria que nos ergue. A ponte que nos leva à outra margem. O caminho que nos guia. O rumo da nossa maré. Não podemos fugir, mas podemos lutar! Lutar por nós mesmos. Lutar por quem está sempre connosco: nós mesmos!
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