Faltavam uns escassos metros até tocar o chão. A velocidade aumentava à medida que a descida terminava. Sentiam-se as batidas do coração... Fortes, eram tão fortes... Aceleradas e descompassadas. A respiração era ofegante quase como se todo o ar fosse consumido de uma só vez e não houvesse mais. Estava quase. A angústia era grande, muito grande. Estava quase...
Finalmente o chão começa a ser cada vez mais nítido, tudo começa a ser mais nitido e é chegado o momento... 3, 2, 1...
Não amorteceste a minha queda. Caí, caí tão exaustivamente, tão desesperadamente, tão fraca... Acabou. Desmoronou-se tudo. Foi o fim. O fim de sempre...
Quando, já sentada no chão, tentava acordar para a realidade, tu chegaste à minha beira. Não, não estavas atrasado. Ficaste simplesmente a ver-me cair e justificaste-te com o facto de não poderes lá estar... Foi uma conversa, não muito longa mas esclarecedora. Tinha de ser. Já devia ter sido. Mas agora foi o momento...
Deixei-te, sem sequer olhar para trás. As palavras ainda ecoavam na minha cabeça. Faziam algum sentido. Já as esperava desde que tirei os pés do chão e comecei esta queda livre... Não podias dizer o que eu queria ouvir, mas sim o que eu tinha de ouvir. E isso, foi o melhor. Foi porque tinha de ser... Continuei o meu caminho, ainda trémula dos factos. As lágrimas começaram a ser mais fortes do que eu e caíram... Caíram horas a fio... Andava às voltas em mim mesma, cheia de inercias de quem fui e de quem sou. Chegou o fim. Caí.
Finalmente o chão começa a ser cada vez mais nítido, tudo começa a ser mais nitido e é chegado o momento... 3, 2, 1...
Não amorteceste a minha queda. Caí, caí tão exaustivamente, tão desesperadamente, tão fraca... Acabou. Desmoronou-se tudo. Foi o fim. O fim de sempre...
Quando, já sentada no chão, tentava acordar para a realidade, tu chegaste à minha beira. Não, não estavas atrasado. Ficaste simplesmente a ver-me cair e justificaste-te com o facto de não poderes lá estar... Foi uma conversa, não muito longa mas esclarecedora. Tinha de ser. Já devia ter sido. Mas agora foi o momento...
Deixei-te, sem sequer olhar para trás. As palavras ainda ecoavam na minha cabeça. Faziam algum sentido. Já as esperava desde que tirei os pés do chão e comecei esta queda livre... Não podias dizer o que eu queria ouvir, mas sim o que eu tinha de ouvir. E isso, foi o melhor. Foi porque tinha de ser... Continuei o meu caminho, ainda trémula dos factos. As lágrimas começaram a ser mais fortes do que eu e caíram... Caíram horas a fio... Andava às voltas em mim mesma, cheia de inercias de quem fui e de quem sou. Chegou o fim. Caí.
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