terça-feira, 8 de janeiro de 2008

★ Vento.


Vai de mansinho por entre a multidão.
S
opra aqui e ali agitanto o que de leve há.

C
onhece o mundo inteiro.

C
onhece-o melhor que ninguém.
Quando pára sente-se a tranquilidade.
Q
uando recomeça, pode ser forte ou suave, conforme a sua disposição.

É
inconstante e as pessoas ora o aclamam ora o reclamam.

A
mim faz-me sentir bem.

S
eja Verão ou seja Inverno.

E
m qualquer uma das épocas ele é essencial.

E
le ajuda a pensar.

E
le sopra as folhas do outono,

A
gita a chuva do inverno,

A
juda a alimentar as flores na primavera

E
refresca no verão.
A mim,
A
gita-me os pensamentos,
Limpa-me a alma,
Acalma-me,
A
gita-me,

E
por vezes também me faz reclamar a sua presensa.

E
le é importante.

E
le é frio e é quente.
Ele é mais sujo que limpo.
M
as existe.

N
inguém o vê, dizem que é transparente.

E
eu digo que já foi mais e que toda a gente o sente.

E
le, hoje,

A
gitou-me os cabelos,

F
ez-me apertar o casaco,
Ajustar o cachecol
E meter as mãos nos bolsos.
Ele hoje era frio.
E
le, é o vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário