sábado, 8 de novembro de 2008

Deixa-te levar



Foge, foge mais uma vez, outra vez... Pensas que eu não sei o quanto tentas ignorar?! Não sejas estúpido e vem até aqui! Não fujas, como sempre. Faz-te um Homem e procura... Procura nos gestos e nas palavras, procura em mim e em ti a razão pela qual bate o teu coração...
És, és o fogo que queima o teu mundo, és a água que lava as mágoas e as recordações.
Usa o teu amor e faz crescer cada bocadinho em mim, faz parecer um novo dia todos os dias, dá-me uma nova razão para que eu continue a existir... Para que esteja aqui à tua espera e à espera do teu abraço...
Quantas vezes sonhaste tu com o horizonte que, juntos, iríamos ver? Agora que me tens aqui, não deixes que tudo, simplesmente, se perca.

Leva-me até aquele lugar, planeia cada segundo e cada palavra para que nada aconteça dessa forma. Guia-me pelo momento e não uses o teu pseudónimo.
Faz
com que as palavras deixem de ser mudas e com que a surdez se quebre. Beija-me, inesperadamente, esperando que eu retribua ou que fuja... Que fuja como uma criança com medo de fantasmas.
Mas arrisca, arrisca sempre!
Quem sabe de não retribuirei as palavras e os beijos... Se não direi o que queres ouvir... Quem sabe se, em vez de tu me surpreenderes, te surpreenderei eu a ti...

Usa os teus medos para renascer os meus sorrisos, usa as tuas mãos para que eu sinta o teu toque na minha face, nos meus cabelos, no meu corpo...
Deixa-te levar pelos sentidos e pelos momentos e pelos minutos.
Deixa-te levar por mim e por ti.
Deixa-te levar, meu amor.


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