Perdida por aí, rumando sem destino, algo me levou a ti...
Estavas tão perto e tão longe. E mesmo hoje, quando tento explicar, não consigo definir… Nem a ti nem aos momentos… As palavras parecem tão insignificantes no momento de as usar a teu favor. És muito mais complexo do que simples palavras. És tão único em ti mesmo… Tão simples e tão complicado, tão adorável e detestável, tão perfeito no meu mundo...
Sim, perfeito. Lembras-te de te falar sobre isso? De te dizer que ia elaborar um definição e que depois te dizia? Ainda não a acabei… Não consigo! Porque a cada dia que passa descubro algo novo para acrescentar… Não, não são só virtudes. Os teus defeitos também fazem parte da tua perfeição. Afinal, és humano… E isso não deixa de fazer parte de ti, não deixa de te definir… Não te torna invisível…
És tão forte e tão frágil… Olhar-te é como procurar encontrar sempre mais... É ter medo de fechar os olhos e, de quando os voltar a abrir, tu já teres partido ao sabor do vento. A tua presença, a tua afirmação são tão fortemente inquebráveis… E quando não estás, tudo parece ficar vazio, silencioso e imóvel. Não quer dizer que as outras pessoas deixem de ser importantes, não é isso. Mas a tua ausência é demasiado notória comparando com a presença seja de quem for. E não, também não te tornaste apenas um hábito ou uma rotina que tenho de viver todos os dias. Não. Mas também não me peças para explicar melhor aquilo que só sei sentir…
Sei que não era isto que me pedias para escrever sobre ti. Mas tal como te disse, definir-te é como dizer tudo e não conseguir dizer nada. É falar em vão e ninguém entender… Só quem tiver o privilégio de conseguir “quebrar o gelo” e entrar no teu mundo, conseguirá perceber aquilo que eu estou a (tentar) dizer-te…
Ontem disseste-me que tentasse escrever… Não me saiu grande coisa, tal como ultimamente tem acontecido… E falar de ti é bem mais difícil do qualquer texto meu alucinado… Portanto, não sei o que dizer do que escrevi. Não escrevi para que ficasse um texto bonitinho, nem escrevi com as mãos… Escrevi com o coração desta vez… Confesso que há muito tempo que já não o tentava fazer… (Sei que és suficientemente inteligente para perceber o que estou a dizer…).
E agora não sei porque continuo a escrever… Acho que apenas não sei como terminar o que comecei…
Beijinho.
P.S. Podes não ser aquilo que muitos querem que tu sejas, mas és muito mais do que aquilo que muitas pessoas merecem…
Não deixes de escrever..., é um prazer ler as tuas palavras, e o que nelas transmites
ResponderExcluirBjo :)