sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Pedaços de papel
Fui apenas um pedaço de papel que acabaste de rasgar em mil pedaços.
Desfaço-me nas tuas mãos, e tu nem entendes. Ou se entendes, finges que não.
Já não sou mais do que um vestígio de momentos.
Se me guardas no coração?
Tu dizes que sim e que nada foi em vão.
Mas mesmo, eu, sendo apenas pedaços agora, não quero que me deites fora, mas sim que me guardes contigo...
Não abras as mãos e não deixes que nenhum pedaço voe ao vento.
Não faças isso, é uma ordem.
Agora as palavras ficaram em retalhos, em bocados desordenados e imperceptíveis, mas o seu significado ficou na tua memória, eu sei que ficou.
Porque eu também não as esqueci, nem as esqueço.
Porque estão tão vivas e tão presentes.
Tu sim, estás ausente...
Mas eu sei que vais voltar!
Porque, um dia, tu vais lembrar-te da nossa história, incompleta, e vais voltar a juntar os pedacinhos.
Vais colá-los e ordenados, um por um, de modo a que a nossa história renasça em ti e tu nela.
E aí tu completas-me.
E aí eu completo-te.
Como sempre.
Para sempre.
P.S. Estou à tua espera... Onde o meu mundo parou!
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prometido é devido . hehehehe. voltei a passar. carissima só para: Somos todos um pedaço de papel que por vezes nos deixamos dividir em varios fraguementos, não quer isso dizer e tb como escreve que não possamos colá-los novamente...continua a escrever que á sempre alguém a gostar de te ler.
ResponderExcluirPessoa, obrigada pelos seus comentários. Não sei se vai ver isto, mas é a unica forma de agradecer.
ResponderExcluirVolte sempre.
Beijinho *