segunda-feira, 6 de abril de 2009

Breeze































Hoje odeio-te.
Odeio-te mais do que antes, mais do que te amo, mais do que tudo!
Quem és tu?
O que queres de mim?
Acorda-me deste pesadelo e diz-me que já passou.
Relembra-me do nosso sonho, dos nossos momentos.
Relembra-me que te amo, que me amas.
Por favor, não me faças odiar-te mais, agora.
Perco-me em lágrimas e em momentos.
Os meus dias são cinzentos, os meus sentimentos são cinzentos, a minha alma é cinzenta...
Porque tu eras a minha cor e foste embora.
O que sobrou além da escuridão em que me transformas-te?
Eu.
Mas eu já não sou mais eu.
Sem ti, eu já não consigo ser mais eu.
Já não sei ser mais eu.
Nunca mais!

Os dias continuam a passar, mas o meu tempo está parado em ti.
E eu, contida nesse tempo parado, nesses dias que passam, permaneço onde o sol não brilha.
Os meus passos já não ficam marcados na areia porque a minha presença não se sente.
Agora sou apenas uma brisa que passa, sem força para agitar o teu mundo.
Sem força...




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