terça-feira, 7 de abril de 2009
Insane heartbreak
A loucura completa a alma mesmo que em escassos instantes de alucinação.
A presença não é mais do que notas soltas ao vento.
Absurdo ou não, o que importa é o que sinto.
E se o sinto. E se te sinto.
Grito em alucinação de coração explosivo, por ti, que me abandonaste.
Por ti, que seguiste um caminho não mapeado, secreto.
Não quero estar ausente do meu mundo, mas de que serve ele agora, sem ti?
Gostava que pudesses ouvir-me e não ler-me.
Gostava que sentisses tanto este amor como eu o sinto e, como ninguém conseguirá nunca sentir.
Este amor é mais exuberante do que qualquer amor que existirá.
Porque este amor é meu, é por ti, é teu.
Não me peças que te explique nem que te descreva sentimentos não palpáveis.
Não sejas ignorante ao ponto de não conseguires interpretar o que te (d)escrevo.
Se não entendes nem as palavras nem os silêncios, já mais me entendeste os gestos e as permanências.
Só eu sei como esta ardente circunstância me enfeitiça.
Só eu sei como este amor me consome.
Só eu sei como tu me matas, sem piedade, nem de do amor, nem de mim.
Mas de que adianta eu confessar-te todo este desespero de causa, se tu simplesmente ignorarás qualquer manifestação do meu coração?
Mesmo apunhalando-me o coração e esvaziando-me a mente, serás sempre a minha alma gémea.
E, um dia, quando eu morrer, tu morrerás também.
A tua consciência, é a arma mais mortífera que alguma vez tiveste apontada à cabeça.
Sempre tua, sempre teu... o amor!
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