sábado, 25 de abril de 2009

Close the door


























Inconscientemente, sinto-te a partir de mim.
Mas tu não sabes.
Não sei partes porque quero, se partes sem querer, se partes porque queres ou porque está na altura de o fazeres...
Chegou a altura de fazeres as malas e saíres da minha vida.
A tua viagem por aqui à muito tempo que acabou, por isso, vai.
O meu mundo parou de girar, apenas, à tua volta.
E eu, cegamente, não me apercebi que isso tinha sido o principio do fim.
Embrenhei-me nos momentos, ilusoriamente nossos, e esqueci-me de viver os meus.
Agora, preciso de te esquecer para me voltar a lembrar de mim...
Mesmo que ainda te ame, mesmo que ainda te recorde, vai.
Isto se ainda aqui estiveres...
Se alguma vez aqui estiveste...
A tua ausência torna-se cada vez mais ausente...
E o que antes me magoava já só me desilude.
Deixaste de ser a desilusão iludida para seres a ilusão desiludida.
Não te odeio (ou talvez sim).
Eu sei que (ainda) és o meu fracasso.
Mas, brevemente, desejo que não sejas mais nada.
E mesmo que insistas em ficar, quem sai sou eu.
Porque o meu ar acaba quando estás por perto.
E isso mata-me quando eu quero viver.
Vai-te embora.
Não preciso mais de ti.
Nunca mais.

P.S. quando saíres, não te esqueças de fechar a porta!



Nenhum comentário:

Postar um comentário