segunda-feira, 27 de julho de 2009
Analepse 040309
Estas recordações ainda me partem o coração.
Porque tudo o que eu vivi contigo não morreu, ficou apenas esquecido neste canto frio.
Dou por mim, oscilando em compassos meus, perdida onde não quero estar.
Estou sem ti. Estou sem ti à tanto tempo...
E estou sem mim. Porque uma parte ficou contigo mesmo que não a tenhas guardado.
Lembro-me de cada pedaço de ti. Intacto.
E mesmo que já não te ame como amei, odeio-te, por vezes, a dobrar.
Não me arrependo dos passos que dei. Contigo e sem ti...
Se não os tivesse dado não sentiria esta saudade consumista d'alma.
Porque é que o futuro não tem um preview? Um pequeno preview...
Caminho.
As ondas do mar alcançam-me os pés.
Sobem a duna e deixam-se absorver pela areia.
Tal como tu me absorveste, quando escalei no teu mundo.
Também eu submergi em ti e me afundei, morrendo em mim.
Alguma vez terei vivido em ti?
(Pelo menos uma hora, sim. Unidos.)
A maior encruzilhada é a que mora em mim.
Todas as mentiras nunca foram verdades.
E a tua falsa coragem nunca me encarou.
Não me enfrentou, não me disse tudo o que não sentias (por mim).
E eu vivi. Num mundo que nunca existiu em nós.
Quando a magia se quebrou, a mentira partiu-se, tu partiste e eu fugi.
Fugi, porque não sabia ficar onde não existia.
E tudo teve um fim...
Eu matei-te cá dentro. Matei-me por dentro. Morri.
Mas recordações e as saudades teimam em ficar...
Em mim.
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miminho para ti no meu blog **
ResponderExcluirEssas recordacoes que apertam o coracao, parece que sao uma constante...acho e sei,bem o que isso é.Um big beijinho*
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