quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Desculpa-me (se te amo)















Desculpa.

Desculpa não te ter dado tudo o que eu sentia. Desculpa se não fui o suficiente. Desculpa todas as palavras caladas. Desculpa todos os gestos amarrados. Desculpa se ainda te amo como sempre.
Desculpa-me
(se eu tiver perdão por te amar assim)...

Tu foste, tu partiste
(mas não de dentro de mim).
Eu fiquei
(sem ti. Com esta mágoa que queima, com esta ausência que sufoca, com estas lágrimas e memórias).
E não me consigo arrancar daqui.
Não te consigo arrancar daqui. De mim, de dentro de mim (e dói, como ferida que nunca sara e sempre sangra).
E ainda estou aqui porque estas palavras não fogem,
e todas elas são para ti (já não as consigo calar mais).
Mas nem estas paredes mocas as ouvem... Nem tu!

E eu continuo onde tu me deixaste. E já não sei se te espero ou se me mato...

(Consumindo-me...)



p.s. O coração não é travão!

Um comentário:

  1. Nao temos culpa do que sentimos anjo, e na maioria das vezes as pessoas a quem pedimos desculpa, sao as pessoas que mais desculpas nos deviam pedir...sao coisas que acontecem, e ainda bem que acontecem por que é sinal que vivemos (:*

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