segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desafio
















Se chegaste, não partas.
Não te ausentes de mim, não fujas.
Cega-me com este amor tão nítido.
Leva-me os sentidos e mantém-me contigo aqui, agora, sempre.
O teu cheiro enlouquece-me.
E esse teu abraço vicia-me nos beijos que me dás.
E mesmo quando me embrenho no teu mundo e me selas os momentos,
Eu quero(-te) sempre mais.
Cada vez mais.
Porque esta insanidade me faz viver.
Contigo.
E o meu tempo pára porque eu (te) quero.
Porque tu, também, me queres.
E não há tempo que não se deixe controlar por nós.
Loucos, dementes, insanes...
Somos nós.
Olhas-me de frente e pensas que vou quebrar.
Mas não, eu não caio (para já) nos teus braços.
Desafio-te e fito-te, para uma guerra que só nós sabemos travar.
Mas tu provocas-me com esse teu sorriso.
(E eu desejo que me provoques assim todos os dias a todas as horas...)
Eu sorriso e finjo que não entendo e fujo...
Anseio que me procures.
Que quebres esta guerra e que procures, comigo, as tréguas.
E tu beijas-me.
Mas eu volto a fugir em desafio.
E tu voltas a desafiar-me, também.
E aí eu quebro (agora).
E beijo-te.
E o tempo pára para nós.
E, no compasso cardíaco unissono, que nos acompanha, fazemos as pazes...


Um comentário: